quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mangulão

Lembro da Wal dizendo "que nome esquisito prum troço tão gostoso"! E com o mesmo olhar peralta com que me atirava traques no São João, dizia "me dá aí um pedaço do seu mangolão".

O primeiro, comi em Estreito, cidade na divisa entre Maranhão e Tocantins, última parada antes de pegar a Transamazônica. Comida nova, com nome estranho é o sonho que carrego cada vez que chego a um novo lugar. Gostar ou não gostar de uma cidade, quase que depende unicamente do que ela oferece ao meu prato.

Assim, posso dizer que amei todas as cidades do Maranhão e do Pará, por onde passei. Na última, tive a ousadia de comer carne de sol com rapadura, depois de traçar um saco de bolo de caroço e um sorvete de bacuri.

Quando cheguei em Salvador, corri atrás da receita do mangulão e, como sou dada a inventar, a recriei com os meus critérios. Virou figura fácil nas minhas mesas de café e se difundiu rapidamente por minha família. É delicioso, simples e lindo!

Mangulão

3 xícaras de polvilho doce
3 xícaras de queijo minas padrão ralado
3 ovos
1 xícara de leite
1/4 de xícara de óleo
1 colher de sopa de fermento em pó químico
sal

Como eu faço

Coloco num recipiente os ovos, o leite,o óleo e o sal e bato por mais ou menos 5 minutos, com o mixer (pode bater no liquidificador também, se você tiver um). Quanto mais batida esta mistura, mais leve ficará a massa.

Depois eu misturo bem o polvilho, com uma colher de pau, até desfazer todas as bolinhas. Junto o queijo e o fermento e dou mais uma misturada. Despejo numa forma daquelas de fazer pudim (que tem um buraco no meio), untada.

Levo ao forno médio até ficar coradinho, como um pão de queijo.

Sirvo com café passadinho na hora, geléia e manteiga.

A única dificuldade, garanto, é manter o controle :)

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